Muitas famílias levam a vida longe da espiritualidade, nada querendo saber sobre a “morte”. Deus é um ser tão distante delas que, às vezes, pronunciam o Seu nome apenas por pronunciar, sem o mínimo respeito. É comum ouvirmos dizer: Oh! Meu Deus!, quando quebram um copo, ou quando algo não dá certo, como o bolo que queima, a doméstica que falta.
Mas Ele é muito mais, por isso no Decálogo nos lembramos do segundo mandamento: Não tomar seu santo nome em vão.
Se a família se preocupasse mais em educar o filho na fé, não veríamos o que estamos assistindo hoje: crianças fantasiadas de adultos, com roupas de senhoras ou de mulheres fúteis, e as mães achando lindo; os filhos, em tenra idade, varando as madrugadas e tudo isso porque a família não possui uma base religiosa.
Quando os avós pedem aos seus filhos que levem seus netos para serem evangelizados, os pais se revoltam, dizendo:
- não queremos nossos filhos apegados ao fanatismo. A religião torna os homens fracos.
Enquanto isso, um forte vício pode estar aprisionando seu filho que você deseja livre.
Antigamente, o homem temia a Deus. É verdade, mas O respeitava. Hoje, o homem só teme a falta de dinheiro, como se isso fosse a única razão da vida.
Alguns, ao lerem o nosso livro, irão dizer:
- como levar as crianças para serem evangelizadas?
Essas aulas de evangelização são geralmente aos sábados e nesse dia torna-se impossível acordar cedo, deixar de ir ao clube ou ao shopping.
E assim as pobres crianças têm por companhia a pior "babá" que alguém possa ter: a televisão. É nela que a criança aprende a trair, a mentir, torna-se violenta, enfim, ao ver os seus ídolos diante da tela, procura imitá-los, com um cigarro na mão, na outra um copo de bebida.
Não é só isso, a virgindade, que é o símbolo da pureza, é tratada de maneira bastante vulgar, passando a imagem de que ser virgem é um estigma e que os homens modernos não respeitam uma mulher pura.
E os pais, onde se encontram?
Trabalhando, jogando, indo ao chá das cinco, ou saindo de um emprego e indo para o outro, acumulando afazeres, que no fim do mês aumentem seu rendimento.
E os filhos, por onde andam?
Aprendendo com o mundo o que o mundo depois vai-lhes cobrar com altos juros.
É fácil tornar-se um jovem moderno, o difícil é passar pelo lamaçal do modernismo e não contrair doenças incuráveis, como por exemplo, as que estão maltratando demais: as doenças neurológicas, como a depressão e outras mais.
Se as famílias não levantarem a bandeira em prol da moralidade, logo teremos uma sociedade doente e desesperada. Hoje, não só a droga toma conta da população, mas também a falta de moral, onde as crianças são as maiores vítimas.
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[Trecho extraído do livro “Na Hora do Adeus” - Luiz Sergio]
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