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Manifestações em torno do PLC 122 continuam como assunto principal do Alô Senado. Sudeste lidera volume  de mensagens, em sua maioria contrárias à aprovação da  proposta. A Central de Relacionamento do Senado viveu uma terça-feira (17) que em nada foi diferente dos dias anteriores. Desde meados da semana passada, um assunto domina o crescente volume de mensagens que o Alô Senado vem recebendo. O PLC 122 mobiliza fortemente a opinião pública. São milhares de manifestações, em sua maioria contrárias à aprovação do projeto. O fato de as mensagens fazerem menção quase que exclusivamente ao projeto de lei que criminaliza a homofobia revela o grau de mobilização dos segmentos interessados no tema. Em momentos de grande interesse sobre um assunto e intenso debate de uma proposta, o tipo de opinião recebida muitas vezes oscila ao longo do tempo e do canal pelo qual é recebida. Esta tem sido a tônica percebida nos canais de comunicação da sociedade com o Senado. As manifestações recebidas pelo telefone e pelo formulário da internet foram, quase em sua totalidade, contrárias à aprovação do projeto. Já twitter @AloSenado o movimento foi inverso – veja o tópico Mídias Sociais. As ligações e manifestações escritas que chegam à central de relacionamento são classificadas segundo múltiplos parâmetros, o que permite uma análise detalhada, seja em termos demográficos, seja em relação ao perfil dos cidadãos. Esta classificação revela diferenças de opinião por localização geográfica, gênero, escolaridade e idade, entre outros. Nos atendimentos de terça, por exemplo, mais de 50% das manifestações se originaram no Sudeste, enquanto somente 9% vieram de moradores do Sul do país. O público masculino superou o feminino, com 58% contra 48%. Mídias Sociais @alosenado – Numa inversão do movimento ocorrido em nosso perfil na segunda-feira, o número de mensagens recebidas voltou a crescer ontem. Acompanhando o trending topic #diacontrahomofobia, que apontava para o crescimento exponencial das menções ao tema no twitter em geral, o número de tweets direcionados ao @AloSenado aumentou. Ao longo do dia fomos mencionados, quase que exclusivamente, em tweets sobre o PLC122, com as opiniões contrárias observadas durante o dia sendo substituídas por manifestações majoritariamente favoráveis no período noturno. Lembramos que as opiniões registradas pela Central de Relacionamento e pelas mídias sociais do Alô Senado, Twitter e Facebook, refletem a visão pessoal dos cidadãos que se manifestaram por intermédio destes canais de comunicação. Estas opiniões não podem, de forma alguma, ser extrapoladas para toda a população brasileira.

II Marcha Nacional Contra a Homofobia  Mais de cinco mil pessoas participaram nesta quarta-feira, 18/05, na Esplanada dos Ministérios, da II Marcha Nacional Contra a Homofobia. O protesto foi organizado pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), com o objetivo para chamar a atenção das autoridades e da opinião pública para a realidade da violência, marginalização, discriminação e exclusão social vivida por homossexuais no Brasil. Segundo os organizadores, 40 ônibus de todo o país trouxeram os manifestantes. A concentração foi em frente à Catedral de Brasilia, por volta das 9h e partiram em passeata até o Congresso Nacional. “Queremos que o Congresso Nacional faça valer as nossas leis, assim como o Supremo Tribunal já fez”, afirmou Irina Bacci, secretária-geral da ABGLT. dep. federal Jean Wyllys (foto: Antonio Cruz/ABr) Segundo Jean Wyllys (PSOL-RJ), “esperamos que o Congresso aprove essa lei [que criminaliza a homofobia] que o Supremo Tribunal Federal (STF) já aprovou. Essa marcha é importante para a população fazer pressão no governo. Vamos colorir o Congresso e trazer mais paz e amor para essa classe social”. “Nós estamos aqui para dar apoio aos nossos filhos e a todos os pais de homossexuais também. Temos orgulho deles”, disse Jacinta Fonte, integrante do Grupo de Pais de Homossexuais (GPH). Segundo o presidente do Grupo Elos LGBT, Evaldo Amorim, os homossexuais querem igualdade de direitos, fim da discriminação, fim da violência, cidadania plena, reconhecimento social e respeito. “Somos milhões de brasileiras e brasileiros, ainda excluídos da democracia e sem nossos direitos garantidos pelas leis do país. Com essa manifestação queremos chamar atenção da sociedade e do Estado para que não mais permitam esse tipo de preconceito aos homossexuais”, declarou. Abraço simbólico em frente do STF (Foto: Nelson Jr./SCO/STF) Para Jocélio Ferreira, de 27 anos, integrante do Movimento LGBT do Pará, a marcha dá visibilidade para a luta contra todos os tipos de preconceito. “A população é muito preconceituosa. Nós queremos com essa passeata mostrar para a sociedade que nós, homossexuais, somos iguais a todos, só temos opções diferentes e, garanto, somos muito mais felizes do que muitas pessoas heterossexuais,” afirmou. À tarde houve um abraço simbólico no Supremo Tribunal Federal, com um abraço simbólico em torno do edifício sede do tribunal. O abraço foi uma homenagem à decisão do STF que, no último dia cinco de maio, reconheceu a união estável entre homossexuais. Fotos da galeria: Antonio Cruz (Agência Brasil) e Nelson Jr. (SCO/STF)

Como era de se esperar, sempre uma semana antes de um super lançamento, o CD se espalha por toda a internet. Foi mais ou menos isso que aconteceu ontem, dia 17, quando boatos começaram a correr de que a loja HMV no Reino Unido teria vendido “sem querer” um exemplar do novo CD de Lady Gaga (edição simples), enquanto deixavam os CDs expostos e tocando em som ambiente. Apareceram muitas fotos de fãs pela rede, para provar que estavam realmente com o CD nas mãos, e a euforia foi geral para aguardar, cedo ou tarde, a postagem das músicas. Hoje, a opinião não é minha. Bruno Ruiz Segantini escreveu sobre o novo CD, e um pouco sobre a própria Gaga. Eu, claro, cedi o espaço com muito prazer, ainda mais depois de ler o texto que, agora, eu divido com vocês.   “Beautiful, Dirty, Rich. Foi assim que Lady GaGa se entitulou quando divulgou seu primeiro promo single. A letra se mostrava bem ácida e divertida, com um clipe condizente à realidade jovem atual.Tudo muito simples. Nada muito ornamentado. E foi assim que seu trabalho seguiu: simples, mas bem arranjado. Letras pop e totalmente vazias, mas com produções impecáveis como a de “Poker Face” embalaram muitas noitadas. E foi assim que surgiu seu sucesso: de forma simples e natural. É inegável o exponencial sucesso que cada música guardava dentro de si. Tantos anos de estudo de arte, moda, e música pop, renderam a esta estreante muito mais do que um hit. Renderam um perfeito estouro. A imagem de Lady GaGa foi veiculada principalmente pelas roupas “interessantes” que usava. Ela simplesmente soube chamar a atenção por todos os lados que pôde. A consolidação de seu trabalho veio com o EP “The Fame Monster”, que foi incluído no relançamento no seu primeiro álbum. Nestas músicas, GaGa já havia coletado informações suficientes sobre o que “pega” e o que “Não pega” no mundo da música. E para mostrar que veio pra ficar lançou apenas hits em seu novo disco. “Bad Romance” e “Telephone” são icônicos. GaGa já virava um nome de peso no cenário musical apenas com seu segundo álbum, faturando premiações, records, visualizações e tudo que é possível imaginar. Dia 17 de maio de 2011. Neste dia o novo álbum de Lady GaGa caiu na rede, como era de se esperar, alguns dias antes do lançamento, mesmo com toda a proteção que a Interscope – gravadora de GaGa – pode oferecer para o álbum. Nós já haviámos sido apresentados à “Born This Way”, que apesar de ter agradado e ter sido um grande hit, não convenceu. “Judas” foi lançada em meio à polêmica que só GaGa poderia ter feito, mas, apesar de ser um excelente remake de “Bad Romance” e demonstrar grande avanço em relação a esta última, a música não produziu o impacto esperado. Muitos estavam duvidando do futuro desse álbum e da inovação que fora prometida. “The Edge Of Glory” e “Hair” foram liberadas e, apesar de serem grandes canções pop, se mostraram um tanto quanto genéricas e até obsoletas. Isso até o trabalho inteiro ser divulgado. A definição para o novo trabalho de Lady GaGa é uma só: SUPREMACIA MUSICAL. As músicas se encaixam perfeitamente umas com as outras, incluindo aquelas que já eram conhecidas por nós. O álbum se mostrou integralmente homogêneo e coeso. As faixas são todas diversificadas e diferentes, como “Americano” que tem um toque latino e aborda sobre a imigração ilegal nos EUA e a própria “Judas”, que é puramente eletrônica e aborda, em linhas gerais, sobre o famosa forma de viver: “amo um traidor”. Entre suas linhas altas e baixas, o álbum se destaca realmente pela interligação das músicas entre si e com o próprio título do álbum “Born This Way”. “Blood Mary”, provavelmente uma das melhores produções da cantora, mostra como uma canção pode ser depressiva, doente, triste e dançante ao mesmo tempo, com um vibe medieval do começo ao fim e ainda não saindo do estilo eletro tão característico de GaGa.   As nuances das produções são polidas, impecáveis e ricas. Em meio à canções tão grudentas e pop, temos letras completamente incisivas, sobre religião, política, relacionamentos… Tudo abordado de maneira superficial, mas de maneira a ser entendida e cantada pelo mundo inteiro. Há a inclusão de “hinos” para serem gritados por todos os rejeitados do mundo, seja por seu cabelo, aparência, etnia, origem ou orientação sexual. O ponto é exatamente esse. Ela, como canta em “Bad Kids”, continua “Bautiful, Dirty, Rich”, porém soube conquistar o mundo, para depois tentar mudá-lo a sua maneira, que além de ser pacífica é completamente legítima: musicalmente. Você está preparado?” “Let’s the cultural baptism begin” – Lady GaGa E pra quem não ouviu ainda o CD, o site METRO deixou as faixas disponibilizadas para os fãs ouvirem o mais novo trabalho de Gaga. ‘Born This Way’ nasceu.