O Blog da Comunidade Gay Brasileira...

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Bom dia a todos os militantes pelos direitos humanos e principalmente militantes contra a "Homolesbotransfobia", os que militam no mundo real e os que militam no mundo virtual já que os dois mundos se complementam.
Já acordei e Super disposto pra luta então quem estava de plantão pode ir dormir que eu já estou BEM ACORDADO por nós todos.
Que a força na qual vocês acreditam lhes ilumine e proteja no sono sagrado dos guerreiros e guerreiras da justiça, amor, paz e igualdade e esteja convosco no despertar.
Com vocês sou forte para mudar o mundo, sem vocês sou apenas um eco no vazio batendo na montanha e voltando.

Luta pela igualdade social... Direito de todos.
Lute duramente pelos seus direitos
apenas não se entregue!
Lute duramente pela sua vida
vá! Você deve chegar lá...

luta, luta, então mais luta
apenas, apenas nunca, nunca desista!
Através da mente...
voando...
cultivando sabedoria e serenidade
para perceber o quão pequeno nós somos
na frente desse grande poder
nem orgulho, nem ego pode prevalecer
Agora...
ninguém pode viver a minha vida
o que importa é o que eu faço
define quem eu sou!
Oh, agora eu tenho que me sentir vivo
seja lá o que os meus medos possam dizer
se eu desistir não será eu! A igualdade sempre!

* * * BLOG BABY NIGHT FOREVER 2013 * * *

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Ser Diferente é Normal... Preconceito é opinião sem conhecimento... "O preconceito é o filho da ignorância"(Willian Hazlitt)... "Nunca é tarde para abrirmos mão de nossos preconceitos"(Voltaire)... "Época triste é a nossa em que que mais difícil quebrar um preconceito do que um átomo"(Einstein)... Lady Gaga canta que "God makes no mistakes/ I was born this way"(Deus não comete erros/eu nasci desse jeito)...Qualquer forma de preconceito, mesmo contra as bichinhas pão com ovo, ainda é preconceito. Viva e deixe viver. É isto ai!...

"Eu não me importo se você é negro, branco, hétero, bissexual, gay, ateu, cristão, rico ou pobre. Se você for gentil comigo, eu serei gentil com você."

Para quem não conhece esse é o:

Para quem não conhece esse é o:

Inciso IV do art. 3° da Constituição Federal do Brasil diz, em sua íntegra: "promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

A cultura das culturas gays...

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A cultura das culturas gays
Para começo de conversa, permitam-me ser sincero: eu não fazia a menor ideia do que poderia fazer numa coluna para um site. Na verdade, ainda não tenho, mas considerando que sempre fiz as coisas sem muito planejamento, algo que gosto de chamar de “go with the flow”. Mas se tinha uma coisa que sempre pensei em tratar em textos é a cultura homossexual. Mas logo quando peguei esse tema, de cara comecei a pensar… Que cultura?

Ilustração: Pedro Vianna
Dicionários definem cultura como um conjunto de crenças, comportamentos, manifestações artísticas e intelectuais… e tudo isso e mais é vivido entre sociedade, numa troca constante de ideias. Todo mundo sabe que nós gays temos nossa própria maneira de encarar a vida, um modo próprio de agir, falar… Porém acho que muitos se esquecem que existem culturas dentro dessa “nossa cultura”. E é visível que muitos às vezes se sentem perdidos ao tentarem se encaixar em alguns desses “nichos” que acabamos formando.
Aliás, o estranhamento com o “gay way of life” já começa bem antes de estar dentro desse mundo. Muitos ao descobrirem sua homossexualidade acabam indagando se por apenas ao mostrar algum interesse por alguém do mesmo sexo vão automaticamente se transformar naqueles personagens gays caricatos de novelas e programas de humor: eu terei de desmunhecar? Eu terei de usar sempre coisas coladinhas, e de cor rosa? Virar expert em maquiagem e corte de cabelo? Devo começar a gostar de novela? Tenho de virar fã da Madonna?… E questionar esse tipo de coisa não é condenável, é normal. Vivemos num mundo globalizado, onde podemos ter contato a várias coisas, maneiras de viver, e com isso o número de gostos e desgostos, afinidades, tudo isso cresceu. É compreensível nos sentirmos perdidos, porém devemos aprender a ouvir mais quem somos, e questionar sempre o que nos é empurrado.
No mundo temos duas visões do modo de viver gay: aquele construído por nós mesmos e aquele que é imposto pela sociedade heterocentrista. Esse último é que torna nossa existência complicada, perdão por utilizar uma frase tão intensa, mas é isso. Para “eles” temos de desempenhar esse papel de pessoas inferiores, servindo de piada alheia, só porque decidimos viver com alguém do mesmo sexo. Nem preciso dizer o quanto isso é estúpido.
Como fã de desenhos animados japoneses e videogames, eu achei que estava perdido ao descobrir minha sexualidade e ver que era o único gay da minha “panelinha” – ao menos por algum tempo. Nem todos se afastaram de mim, mas com alguns o incômodo era visível. Mais para eles do que para mim, claro… Por algum tempo fiquei me perguntando se era possível existir gays que partilhassem desse meu mesmo gosto, já que no lugar disso, aparentemente, eu deveria saber tudo de moda, decoração, Cher etc… E qual foi a minha surpresa quando encontro um fórum de gays nerds, que jogavam RPG, games e tudo o mais? E dentro daquele grupo comecei a pensar que até ali dentro as coisas eram bem variadas, daí percebi que tal espanto meu era besteira, porque gostar de coisas nerds eu sempre gostei, ou seja: continuava a ser eu. Mas passar por esse tipo de descoberta é necessário para o crescimento.
E quando falo isso não quero dizer que ser fã da Cher, Madonna ou qualquer outra cantora “ícone” seja errado. O que coloco em discussão é que cada um tem o direito de gostar e desgostar do que quiser, gay ou não. Um cabeleireiro será um ótimo cabeleireiro se gostar do que faz, seja qual for a sexualidade dele. Sabe Deus porque pessoas sentem essa necessidade de se rotular, mas se isso acontece de um jeito ou de outro, já que sempre temos a influência do meio, façamos isso como um modo de agregar, não segregar pessoas. Aprender a conviver é a chave.
Dentro da própria cultura gay, como disse no começo, se encontra outras culturas no meio: as barbies, os ursos, os queer nerds, os clubbers… E é incrível como muitas vezes vemos pessoas desses determinados grupos utilizando essas afinidades para diminuir outros. A sociedade heterocentrista, machista e racista já faz isso conosco, com mulheres, negros… as ditas “minorias”. Portanto, lanço a dúvida sobre se nós precisamos MESMO repetir esse tipo de comportamento. Isso traz algum benefício para nós como pessoas, fazer de determinados grupos os inferiores de uma parcela da sociedade já considerada inferior?
Se construir uma cultura significa compartilhar e discutir conhecimentos e opiniões, quero começar este espaço convidando todos a questionar como nós gays encaramos nossa própria cultura – ou culturas. Se não aceitamos que a parte da sociedade que se diz “maioria” tente nos empurrar um modo de pensar, questionando a validade dessa visão gay deturpada, acredito que está na hora de repensarmos também coisas que acabamos empurrando para nós mesmos. Se reconhecemos que as pessoas são subjetivas, precisamos entender que a sociedade também acaba sendo, e é isso que faz a experiência de viver ser interessante. E se nós, como homossexuais, devemos mesmo abraçar um estereótipo, que seja a de pessoas inclusivas. Este seria um bom começo, não?
Ilustração de Pedro Vianna http://pontovianna.blogspot.com/

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“Aprendi com meus erros, pois foi a partir deles que comecei a acertar”. Superei meus medos, pois é superando-os que se aprende o que é coragem. Procuro dá sempre o melhor de mim, para que o melhor para mim possa ser dado. Posso dizer que já sofri, já chorei, já perdi, já errei... Mas posso dizer com mais certeza ainda, que em todas estas situações eu aprendi o segredo da vitória. “Sou o reflexo de tudo em que acredito de tudo que posso ser capaz. Alguém que aprendeu que nunca se deve desistir e se por acaso chegar a desistir, nunca é tarde para começar de novo e fazer um novo fim de sua história... Amo sonhar e acreditar que todos os meus sonhos um dia se tornarão realidade. Amo amar e amo ser amado...”.Poucas horas ao lado de uma pessoa que posiciona palavras de maneira firme, poética, harmônica e que sabe usar cada uma delas no momento exato e no timbre ideal, é transcendental. Não se explica, apenas vive-se o momento. A essência de um homem é a única coisa que o move e que o aproxima de outra essência. A combinação entre as duas compõem o perfume ideal... É como fechar os olhos e viajar num vento ouvindo música tocada pelos anjos...

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