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Bom dia a todos os militantes pelos direitos humanos e principalmente militantes contra a "Homolesbotransfobia", os que militam no mundo real e os que militam no mundo virtual já que os dois mundos se complementam.
Já acordei e Super disposto pra luta então quem estava de plantão pode ir dormir que eu já estou BEM ACORDADO por nós todos.
Que a força na qual vocês acreditam lhes ilumine e proteja no sono sagrado dos guerreiros e guerreiras da justiça, amor, paz e igualdade e esteja convosco no despertar.
Com vocês sou forte para mudar o mundo, sem vocês sou apenas um eco no vazio batendo na montanha e voltando.

Luta pela igualdade social... Direito de todos.
Lute duramente pelos seus direitos
apenas não se entregue!
Lute duramente pela sua vida
vá! Você deve chegar lá...

luta, luta, então mais luta
apenas, apenas nunca, nunca desista!
Através da mente...
voando...
cultivando sabedoria e serenidade
para perceber o quão pequeno nós somos
na frente desse grande poder
nem orgulho, nem ego pode prevalecer
Agora...
ninguém pode viver a minha vida
o que importa é o que eu faço
define quem eu sou!
Oh, agora eu tenho que me sentir vivo
seja lá o que os meus medos possam dizer
se eu desistir não será eu! A igualdade sempre!

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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Edson Néris, a vítima da irracionalidade humana há 11anos atrás...



Edson Neris

Hoje faz 11 anos do brutal assassinato do Edson Néris, espancado por integrantes da gangue Carecas do ABC, na praça da República.
Numa época que homofobia virou moda, passando abertamente de minorias facistas para garotos da classe média e também fundamentalistas religiosos, nunca poderemos esquecer deste brutal crime homofóbico que comoveu a sociedade no início do ano de 2.000. O Gay reproduz abaixo o artigo da revista Época, “Intolerância sem ideologia”.
Intolerância sem ideologia
Carecas do ABC, grupo que espancou adestrador de cães até a morte, é formado por negros, nordestinos e outros integrantes de minorias.
Sempre que ia a São Paulo, o adestrador de cães Edson Néris da Silva levava o pastor alemão Trupy no banco do carona do Fusca bege. Sentia-se protegido pelo animal. No sábado 5 o carro ficou na oficina. Néris seguiu solitário para a capital. Ia ao encontro do amigo Dario Pereira Netto. Às 19 horas entrou num trem na estação de Itapevi, município da região metropolitana da capital paulista. Minutos antes, o segurança Henrique Velasco e a mulher, Regina Saran, deixavam o filho Gustavo na casa dos pais de Henrique em Santo André, uma das cidades do ABC.
O casal seguiria de trem para São Paulo junto com um grupo de amigos. Chamavam a atenção pelas carecas reluzentes, pelas roupas pretas ou de camuflagem e pelos pés metidos em coturnos. Traziam a bandeira paulista costurada nas camisetas. Por pouco, Néris e a turma de Velasco não trombaram na Estação da Luz. Desembarcaram ali – mas o encontro de Néris com a gangue do ABC ocorreria no início da madrugada e seria fatal.
Pouco depois da meia-noite, o dono de Trupy atravessava a Praça da República, reduto de homossexuais no centro de São Paulo, de mãos dadas com Dario. Foi surpreendido por um esquadrão de carecas escondido atrás das árvores. Atingido por socos, o amigo de Néris conseguiu escapar. Refugiou-se na estação do metrô e pediu ajuda à segurança. Seu companheiro não teve a mesma sorte. Edson Néris da Silva caiu e foi dominado pelos algozes. Morreu com o corpo deformado a golpes de chutes e murros. Muitos deles desferidos com soco-inglês. Às 3h30 da madrugada do domingo 6, a polícia deteve 25 pessoas. Liberou sete menores e prendeu 16 rapazes e duas moças que tomavam cerveja no bar Recanto dos Amigos, no Bexiga, no centro da cidade.
A segurança Edilene Aparecida Bezerra guardava uma soqueira no bolso direito da calça. Não soube explicar a serventia da arma. As correntes, segundo os presos, faziam parte da indumentária dos Carecas do ABC. Ao depor à polícia, o barman Fernando Azadinho dos Santos, um dos integrantes do grupo de Velasco, culpou os companheiros pelo assassinato de Néris.
Todos foram indiciados por homicídio doloso e formação de quadrilha. Várias testemunhas reconheceram integrantes do bando que matou Néris como responsáveis por outras agressões. Não foi o primeiro ataque de fúria de grupos de carecas. Em 1996, o artista plástico Nilton Verdini Silva foi morto por 20 deles, quando invadiram a lanchonete Burger and Beer, em São Paulo.
O estudante Fábio Henrique dos Santos foi morto em Santo André em 1993. Era negro. Roberto Donizete Alves, que denunciara em entrevista a violência das gangues, foi esfaqueado. Em setembro de 1992, um grupo autodenominado White Powers pichou a Rádio Atual e o Clube do Forrobodó. Pediam a morte dos nordestinos. A programação da emissora é dirigida aos migrantes. No mesmo mês, dois judeus foram espancados por 12 carecas num bar em Santo André.
A ação das gangues começou nos anos 80. Os primeiros participantes desses grupos divergiam do movimento punk. Eram jovens operários ou filhos de operários. As diferenças se acentuaram e deram origem às facções. Os White Powers, versão nacional dos skinheads europeus, são os mais radicais. Seguem à risca a doutrina nazista. Pregam a supremacia da raça branca e defendem a morte de judeus, homossexuais, negros e nordestinos.
Os grupos de carecas dividem-se em subgrupos: Carecas do Subúrbio, Carecas do ABC e Carecas do Brasil, que agem no Rio de Janeiro. Dizem concordar com o integralismo, adaptação brasileira da ideologia fascista. Cultuam Plínio Salgado, o maior líder integralista nacional, e o nacionalista Gustavo Barroso. Apesar da proximidade com correntes ideológicas que se imortalizaram por professar a intolerância, as gangues de carecas foram obrigadas a incorporar integrantes de minorias, como negros e nordestinos. “Isso ocorre em razão da origem deles”, diz o sociólogo Túlio Kahn.
José Nilson Pereira da Silva tem 27 anos e é o melhor exemplo da miscigenação dos carecas. Negro, nascido em Vitória da Conquista, sul da Bahia, está há dez anos no movimento. “Defendemos nossa cultura e nosso povo”, afirma. Nilson, um dos acusados da morte de Néris, divide a cela com Juliano Sabino, de 28 anos. Apesar de ter concluído apenas o ensino fundamental, Sabino é um dos líderes do grupo. Sua retórica é uma colagem de clichês nacionalistas. “Carecas lutam por seus ideais, por seu país e pelo melhor convívio entre os semelhantes”, diz. Todos os envolvidos no assassinato de Néris moram na periferia de São Paulo. Dos 18, dez são menores de 21 anos e somente sete concluíram o ensino médio.
Marcelo Pereira Martins, de 19 anos, é o único universitário. Trancou a matrícula no curso de Processamento de Dados da Universidade Bandeirante (Uniban) por falta de dinheiro para pagar a mensalidade de R$ 500. Até ser preso, trabalhava como office-boy no salão de cabeleireiros do pai, Darcy Martins Filho. Ele começou a andar com os carecas no ano passado. Precisava ser batizado na turma. Raspou o cabelo pela primeira vez no sábado 5.
A noite em que Néris morreu marcou a estréia de Fernando Azadinho e Eduardo Pereira nas farras dos Carecas do ABC. “Na delegacia, meu filho Eduardo lembrou que há poucos dias eu dissera para que deixasse de andar com esse pessoal”, conta o alfaiate Braz Pereira. Nem todas as famílias sabiam do envolvimento dos filhos com o movimento e se negam a acreditar que eles participaram de um homicídio. “Ele é um filho exemplar. Estuda, trabalha e não cria problemas com ninguém”, diz Maria Dudas Gros Dias, mãe de Roberto Gros. “É duro ver um filho na cadeia.” Nabor Monteiro vale-se da origem da família para duvidar da culpa do filho Adriano. “Dizem que os carecas não gostam de nordestino. Se fosse verdade, ele tinha de ter matado a mim e a mãe dele”, diz o vigia, que nasceu em Monteiro, na Paraíba. Quitéria, mãe de Adriano, é pernambucana.
Na descrição dos pais, os algozes de Edson Néris da Silva parecem inofensivos – quase vítimas. Não são. Mataram o treinador de cães por causa do homossexualismo [sic].
Aos 35 anos, Néris tentava reconstruir a vida afetiva e profissional depois de desfazer o segundo casamento. Registrava tudo num livro contábil transformado em diário. Sem filhos, tinha voltado a morar com a mãe, Aurelina, e o padrasto, João Gabriel Raulino. Decorou o quarto com uma coleção de miniaturas de flores, garrafas de refrigerantes e réplicas da personagem Minnie, a namorada do Mickey Mouse. Na parede, um painel com fotos de amigos, livros e CDs de música instrumental. No final de 1999, Néris concluiu o ensino médio na rede pública e foi aprovado no vestibular de Ciências Sociais. Apostava no aumento da clientela para poder fazer a matrícula e pagar as mensalidades. Meia hora antes de ser assassinado, telefonou para a cunhada Liliane Fraga para avisar que dormiria em São Paulo. Disse que estava feliz porque havia três meses que parara de tomar o coquetel de remédios anti-Aids. Néris descobriu ser portador do vírus HIV há dez anos. “Meu filho era bom demais para perecer nessa selvageria”, lamenta a mãe de Edson Néris.

ENTREVISTA
“Trituraram meu filho”
João Gabriel Raulino, padrasto de Néris, cobra punição aos Carecas do ABC e desconfia da Justiça.
Desempregado, o padeiro João Gabriel Raulino lembra com orgulho de sua principal ocupação em 1999. Em julho, com material doado pelos amigos, ergueu o quarto minúsculo em que o enteado Edson Néris da Silva morava desde agosto, no quintal da casa da família, em Itapevi, na Grande São Paulo. A gratidão do rapaz está registrada no diário. “Estou muito feliz. Meu pai me ajudou a construir minha casinha”, escreveu no dia 7 de agosto. Seis meses depois, Raulino ajudaria o enteado pela última vez. Vestiu seu corpo para o enterro. Estava assustado com a brutalidade dos carecas.
Época: Foi difícil preparar o corpo para o velório?
João Raulino: Muito. O corpo de Edson não ficava parado. Quando a gente levantava o peito para vestir a camisa, ele caía para o lado. Estava todo quebrado. Uma tristeza. Trituraram meu filho.
Época: Havia muitos hematomas e manchas pelo corpo?
Raulino: O pescoço dele estava grosso, um tronco. Mas o pior era a cabeça. A parte de trás estava partida em pedacinhos, como se tivesse pequenas rachaduras. Também tinha furos. Acho que esses ferimentos foram provocados pelo soco-inglês que usaram para bater no meu filho. As únicas partes inteiras eram as pernas e os braços.
Época: O senhor tem explicações para a morte de Edson?
Raulino: Não. Ele era uma pessoa muito querida. Para ter uma idéia, nossos amigos e vizinhos deram dinheiro e material para construir o quarto dele. Foi uma festa no dia da inauguração. No diário, ele contou a festa e me agradeceu a ajuda. Foi a última vez que ele escreveu no diário. Até o Fusca dele foi presente de um amigo.
Época: O que o senhor vai fazer com o quarto dele?
Raulino: Minha mulher quer alugar o mais rápido possível. Acho que se outra pessoa vier morar aqui vai nos ajudar a esquecer tudo isso que ocorreu.
Época: O que o senhor espera que aconteça com os acusados da morte de seu filho?
Raulino: Eu não quero pena de morte. Basta a Justiça divina. A Justiça da Terra é fraca.
Reportagem Daniela Mendes e Ronald Freitas para Revista Época.

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Quem é Baby Night ?

“Aprendi com meus erros, pois foi a partir deles que comecei a acertar”. Superei meus medos, pois é superando-os que se aprende o que é coragem. Procuro dá sempre o melhor de mim, para que o melhor para mim possa ser dado. Posso dizer que já sofri, já chorei, já perdi, já errei... Mas posso dizer com mais certeza ainda, que em todas estas situações eu aprendi o segredo da vitória. “Sou o reflexo de tudo em que acredito de tudo que posso ser capaz. Alguém que aprendeu que nunca se deve desistir e se por acaso chegar a desistir, nunca é tarde para começar de novo e fazer um novo fim de sua história... Amo sonhar e acreditar que todos os meus sonhos um dia se tornarão realidade. Amo amar e amo ser amado...”.Poucas horas ao lado de uma pessoa que posiciona palavras de maneira firme, poética, harmônica e que sabe usar cada uma delas no momento exato e no timbre ideal, é transcendental. Não se explica, apenas vive-se o momento. A essência de um homem é a única coisa que o move e que o aproxima de outra essência. A combinação entre as duas compõem o perfume ideal... É como fechar os olhos e viajar num vento ouvindo música tocada pelos anjos...

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