Igreja Católica teria mandado castrar crianças por serem homossexuais
Provas reunidas demonstram que as crianças que foram abusadas sexualmente por padres católicos sofreram a remoção de seus testículos, e há indicações de que pelo menos dez outras crianças sofreram o mesmo destino. Evidências incluem documentos, registros médicos, notificações de advogados e cartas privadas. Os abusos foram denunciados em 2010 a "Comissão Deetman", uma comissão criada para investigar o abuso de crianças por clérigos católicos holandeses. No entanto, o relatório final da Comissão não fez referência explícita a esta prática.
Parece que esse não foi o único "esquecimento" da Comissão Deetman. O jornal holandês também faz referência a gestão de Marijnen Victor, que morreu em 1975, e sua tentativa de obter o perdão para vários religiosos condenados por abusos no centro, onde as crianças foram castradas. Marijen, que foi primeiro-ministro entre 1963 e 1965, era membro do Partido Popular Católico, que mais tarde se fundiu com os partidos protestantes para formar o atual partido Cristão-democrata (CDA).
A Comissão Deetman se defendeu, alegando que não havia nenhuma menção das castrações no relatório final, porque as provas eram insuficientes.
E pensar que são esses religiosos que se julgam no direito de determinar como devemos viver. Seriam esses os tais preceitos morais que eles tanto gostam de cobrar dos outros?
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