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Bom dia a todos os militantes pelos direitos humanos e principalmente militantes contra a "Homolesbotransfobia", os que militam no mundo real e os que militam no mundo virtual já que os dois mundos se complementam.
Já acordei e Super disposto pra luta então quem estava de plantão pode ir dormir que eu já estou BEM ACORDADO por nós todos.
Que a força na qual vocês acreditam lhes ilumine e proteja no sono sagrado dos guerreiros e guerreiras da justiça, amor, paz e igualdade e esteja convosco no despertar.
Com vocês sou forte para mudar o mundo, sem vocês sou apenas um eco no vazio batendo na montanha e voltando.

Luta pela igualdade social... Direito de todos.
Lute duramente pelos seus direitos
apenas não se entregue!
Lute duramente pela sua vida
vá! Você deve chegar lá...

luta, luta, então mais luta
apenas, apenas nunca, nunca desista!
Através da mente...
voando...
cultivando sabedoria e serenidade
para perceber o quão pequeno nós somos
na frente desse grande poder
nem orgulho, nem ego pode prevalecer
Agora...
ninguém pode viver a minha vida
o que importa é o que eu faço
define quem eu sou!
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seja lá o que os meus medos possam dizer
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domingo, 18 de março de 2012

O amor homossexual........................ (Partes: Um, Dois, Três)...


O amor homossexual
25/11/2011 
Por Arthur Virmond de Lacerda Neto


Intitulado “A origem e o desenvolvimento das idéias morais” o volumoso tratado de Eduardo Westermarck, publicado em dois volumes, em Paris, em 1928, inédito em Português. Professor de sociologia na Universidade de Londres, analisou ele algumas manifestações do comportamento humano, em inúmeras culturas e povos, no passado e no presente, em que encontrou semelhanças e dissemelhanças, demonstração de que as idéias morais constituem-se culturalmente, como produtos de cada porção da Humanidade, e decorrem, como lembrava Augusto Comte, da natureza humana, ou seja, da humanidade comum a todos os homens. Um dos capítulos do livro intitula-se “O amor homossexual”, que passo a traduzir:
A satisfação do instinto sexual assume formas que não entram no quadro ordinário da natureza. Há uma que, dentre outras, em razão do papel que desempenhou na história moral da humanidade, não devera ser omitida: é o comércio entre indivíduos do mesmo sexo, hoje conhecido pelo nome de homossexualidade.
Encontra-se frequentemente entre os animais. Ele se apresenta, sem dúvida, pelo menos esporadicamente, em todas as raças humanas. Em certos povos, assumiu a envergadura de um verdadeiro hábito nacional.
Na América, observaram-se costumes homossexuais em um grande número de tribos indígenas. Parece que houve, quase por toda a parte no continente, desde os tempos antigos, homens vestidos de mulher, que cumpriam as funções femininas e que viviam com outros homens, como as suas concubinas ou como as suas mulheres. Assinala-se, além disto, entre homens jovens companheiros de armas, ligações de amizade que, segundo Lafitau, “não permitem nenhuma suspeita aparente de vício, embora haja ou possa haver muito vício real”.
A homossexualidade acha-se espalhadíssima ou assim se achou, entre os povos que habitam as regiões costeiras do mar de Behring. Em Kadiak era uso, quando se tinha um filho com trejeitos femininos, de vesti-lo como mulher e de educá-lo como tal; ensinavam-se lhe apenas os trabalhos domésticos, davam-se lhe por ocupações apenas as tarefas das mulheres e apenas mulheres ou meninas por camaradas. Com a idade de dez ou quinze anos, eram casados com algum homem rico e ele recebia, então, a alcunha de “achnuchik” ou “shoopan”. Havia a mesma prática entre os Tchouktchis, segundo o relato do dr. Bogoraz; ei-lo: “Ocorre frequentemente, que, sob a influência sobrenatural de um “chamão”, ou sacerdote, um jovem tchouktchi de dezesseis anos abandona, de súbito, o seu sexo, e acredita ser uma mulher. Ele adota uma farpela feminina, deixa crescer os cabelos, dedica-se inteiramente a ocupações de mulher. Indo mais longe, este difamador do seu sexo toma um marido nos “yurt” e assume todas as tarefas que, normalmente, incumbem à esposa, impondo-se, a si próprio, uma servidão voluntária, a mais contrária do mundo à natureza. Acontece assim, freqüentissimamente, que em um “yurt”, o marido seja uma mulher, e mulher, um homem! Estas trocas anormais de sexo levam à imoralidade mais abjeta na comunidade(1) e parecem ser fortemente encorajados pelos “chamãos”, que interpretam casos deste gênero como determinações da sua divindade particular”. Tal mudança de sexo acontecia, amiúde, paralelamente com a perspectiva de se tornar “chamão”; de fato, a maior parte dos “chamãos” havia-a realizado, outrora. Ainda se encontra, correntemente, entre os tchouktchis, “chamãos” masculinos vestidos de mulher e que passam por haverem, fisicamente, transformado em mulheres; muitas outras tribos siberianas conservam vestígios de uma crença idêntica. Em certos casos, pelo menos, é induvidoso que estas “transformações” hajam sido acompanhadas de práticas homossexuais. Na sua descrição dos koriaks, Krasheninnikoff fala dos “ke`yev” ou homems que desempenhavam funções de concubinas; ele compara-os com os “koe`-kcuc” do Kamtschatka, ou homens que se transformaram em mulheres. Todo” koe´-kcuc”, diz ele, é considerado mágico e intérprete dos senhos; contudo, a sua descrição confusa permitiu que Jochelson cogitasse de que o traço mais importante da instituição dos “koe´-kcuc” residira menos no seu poder “chamanístico” do que na sua capacidade de satisfazer os desejos contra a natureza dos kamtchadales. Os “koe´-kcuc” vestiam fatiotas  de mulher, efetuavam tarefas de mulher e ocupavam a posição de mulheres ou de concubinas. (Prosseguirá).

1 -   Bem entendido que o autor citado (Bogaraz) julga segundo os seus padrões de moralidade, vale dizer, os cristãos.
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"O amor homossexual" (Parte Dois)
Por Arthur Virmond de Lacerda Neto

13/02/12

Por Arthur Virmond de Lacerda Neto para a Revista Lado A 


No arquipélago malásio, o amor homossexual é coisa corrente, não, contudo, em todas as suas ilhas; ele é comuníssimo entre o povo bataque, da Sumatra. Em Bali, ele é praticado abertamente e há profissionais seus. Os “basir” do povo Daiaque são homens cujo ofício corresponde à bruxaria e à libidinagem. “Vestidos de mulher, são muito solicitados nas festas idólatras, para as abominações sodomíticas e muitos acham-se casados com homens”
O dr. Haddon disse que jamais ouviu dizer, no estreito de Torrés, de homossexualidade, porém na região de Rigo (a Nova Guiné inglesa) encontraram-se vários casos de pederastia e em Movat, distrito de Daudai, é vício corrente. Ela é, dizem, difundida nas ilhas Marshal e no Havaí. No Taiti há uma categoria de homens que os locais chamam de “mahous” e que “adotam as véstias, a pose, as maneiras das mulheres e imitam todas os trejeitos e exibicionismos das mais fúteis dentre elas. Eles freqüentam, sobretudo, as mulheres, que lhes estimam a convivência. Da mesma forma como as maneiras, eles adotam os usos mais especiais das mulheres...Somente ou quase somente os chefes encorajam semelhante abominação. Eis em que termos Foley fala dos neocaledonianos: “A maior fraternidade entre eles não é uterina, porém a das armas. É assim, sobretudo, na vila de  Poepo. É verdade que esta fraternidade marcial é complicada com a pederastia”.
Entre os indígenas da região de Kimberley (Austrália ocidental)  ao jovem que, havendo alcançado a idade núbil, não encontra mulher, oferecem-lhe um rapaz, o “choucadou”. Observam-se, aqui também, regras exogâmicas e o “marido” deve evitar a sua “sogra”, como se esposara uma mulher. No momento da sua iniciação, o “choucadou”é um garoto de cinco a dez anos. “As relações existentes entre ele e o seu bilalou”, diz Hartman, “são assaz obscuras. De que haja entre eles uma ligação, não tenho dúvidas, mas os indígenas repelem com horror e desgosto a idéia de sodomia”. Tais casamentos são totalmente correntes. Como, amiúde, as mulheres são monopolizadas pelos  membros mais velhos e importantes da tribo, é raro encontrar um homem de menos de trinta ou quarenta anos que possua uma: de onde a regra de que todo rapaz, ao completar cinco anos, é dado como rapaz-esposa a algum dos homens mais moços. Segundo o quadro que traça Purcell, os nativos do mesmo distrito, “todo membro inútil da tribo” arranja um garoto de cinco a sete anos e dele serve-se para fins sexuais; estes garotos chamam-se de mulavongas. Entre os chingalis (Austrália meridional, território do norte) observam-se, frequentemente, velhos que não dispõe de mulheres e, contudo, a quem acompanham um ou dois rapazolas: eles os protegem zelosamente e mantém com eles relações sodomíticas. Que as práticas homossexuais  sejam conhecidas em outros tribos australianas, é o que se pode concluir da constatação de Howitt, a propósito dos indígenas do sudoeste. Os velhos, diz, proíbem os crimes contra a natureza aos noviços, desde que estes ultrapassaram a sua iniciação. (Prosseguirá).

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O amor homossexual (Parte Três)
13/02/2012 
Por Arthur Virmond de Lacerda Neto


Em Madagascar, há jovens rapazes que vivem como mulheres e que têm relações com homens; eles pagam aos que lhes agradam. Em um velho relato, do século XVII, lê-se isto: “Há alguns homens que eles chamam de tsecats, que são efeminados e impotentes, que procuram rapazes e fingem-se de apaixonados; imitam as moças e vestem-se como elas, presenteiam-nos para dormirem com eles e chegam a atribuírem-se nomes de moças, fazendo-se de envergonhadas e de modestas. Eles odeiam as mulheres e não as querem frequentar.” Também se observaram homens efeminados entre os ondonga (na África sub-ocidental alemã) e entre os diaquitê-sarracoleses (Sudão francês) ; porém faltam-nos pormenores acerca dos seus hábitos sexuais. As práticas homossexuais são correntes entre os banaca e os bapucu (Camarões). Porém eles parecem ser relativamente raros entre os indígenas da África, em geral, salvo entre os povos de língua árabe e em países como o Zanzibar, em que a influência árabe é acentuada. Na África do Norte, tais hábitos não se limitam aos habitantes das cidades; elas são frequentes entre os camponeses do Egito e universais entre os jbala, montanheses do norte do Marrocos. Por outro lado, são muito menos correntes, mesmo raras, entre os berberes e os beduínos nômades; quanto aos beduínos da Arábia, acham-se inocentes deles.
A homossexualidade é difundida na Ásia Menor e na Mesopotâmia. Ele é frequentíssima entre os tártaros e os caratchais do Cáucaso, entre os persas, os sics e os afegãos: em Cabul, um bazar ou uma rua lhe é reservada. Os viajantes antigos falam da enorme extensão da homossexualidade entre os maometanos da India: parece que, sob tal aspecto, o tempo não trouxe modificações. Na China, em que ela é, igualmente, comuníssima, há casas especiais de prostituição masculina e são numerosos os meninos vendidos por seus pais desde os seus quatro anos de idade, para exercerem tal mister. No Japão, a pederastia remonta, dizem alguns, às idades mais afastadas; para outros, ela foi introduzida pelo budismo, cerca do século VI da nossa era. Os monges viviam com belos rapazes, com quem, frequentemente, achavam-se apaixonadamente ligados; na época feudal, não se via, quase, cavaleiro que não tivesse por favorito um rapaz com quem ele mantinha as mais íntimas relações e por quem ele achava-se sempre pronto a bater-se em duelo, quando se lhe apresentasse a ocasião. Encontravam-se, ainda, em meados do século XIX, casas de chá em que as gueixas eram do sexo masculino.
Atualmente [o autor escrevia em 1929] parece que a pederastia é mais frequente no sul do Japão do que no norte; contudo, há regiões em que, por assim dizer, ela não é conhecida.
Não há alusões à pederastia nos poemas homéricos nem em Hesíodo; contudo, mais tarde, a Grécia erige-a quase em instituição nacional.  Roma e outros lugares da Itália cedo a conheceram; com o tempo, ela tornou-se lhes mais frequente. Em fins do século VI, diz-nos Políbio, muitos romanos pagavam um talento para possuir um belo rapaz. No Império, “era usual, nas famílias patrícias, de dar-se ao rapaz púbero um escravo da mesma idade como companheiro de leito, afim de que ele pudesse satisfazer os seus primeiros impulsos genesíacos”; houve casamentos formais entre homens, celebrados com toda a solenidade das bodas normais. Averígua-se a existência de práticas homossexuais entre os celtas; elas não eram ignoradas, longe disto, dos antigos escandinavos, que adotavam toda uma nomenclatura relativa a elas. (Prosseguirá).
1 A pederastia grega consistia na relação de companheirismo e dedicação de um homem de até cerca de 25 anos por um adolescente, em que o mais velho chamava-se de erastes e o outro de erômenos. O erastes solicitava o erômenos à família deste e a relação entre ambos principiava mediante a anuência dela. Não havia penetração anal entre eles e sim o coito intercrural, em que o erômenos deitava-se de costas e o erastes friccionava o pênis entre as suas coxas.

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“Aprendi com meus erros, pois foi a partir deles que comecei a acertar”. Superei meus medos, pois é superando-os que se aprende o que é coragem. Procuro dá sempre o melhor de mim, para que o melhor para mim possa ser dado. Posso dizer que já sofri, já chorei, já perdi, já errei... Mas posso dizer com mais certeza ainda, que em todas estas situações eu aprendi o segredo da vitória. “Sou o reflexo de tudo em que acredito de tudo que posso ser capaz. Alguém que aprendeu que nunca se deve desistir e se por acaso chegar a desistir, nunca é tarde para começar de novo e fazer um novo fim de sua história... Amo sonhar e acreditar que todos os meus sonhos um dia se tornarão realidade. Amo amar e amo ser amado...”.Poucas horas ao lado de uma pessoa que posiciona palavras de maneira firme, poética, harmônica e que sabe usar cada uma delas no momento exato e no timbre ideal, é transcendental. Não se explica, apenas vive-se o momento. A essência de um homem é a única coisa que o move e que o aproxima de outra essência. A combinação entre as duas compõem o perfume ideal... É como fechar os olhos e viajar num vento ouvindo música tocada pelos anjos...

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