Policiais que passavam perto da região conseguiram apreender cinco suspeitos, entre eles Guilherme Witiuk Ferreira de Carvalho, o Chuck, de 21 anos, que liderou o atentado a bomba durante a Parada Gay de 2009 na capital paulista.
Na época, Guilherme Witiuk foi condenado a dois anos de reclusão por formação de quadrilha. No entanto, o juiz Luiz Raphael Nardy Lencioni Valdez, da 29ª Vara Criminal, permitiu que o acusado continuasse a responder em liberdade.
Durante a agressão às vítimas de domingo, o grupo de Guilherme portava correntes, punhais, canivetes, soco inglês, camisetas e jaquetas e camisas com frases de idolatria a Hitler.
Em depoimento, uma das vítimas contou que enquanto recebia socos e chutes, os agressores gritavam "negros, nordestinos, filhos da p., somos skinheads e vamos matar vocês, seus zumbis".
Além de Guilherme Witiuk Ferreira de Carvalho, foram presos o bombeiro civil Welker de Oliveira Guerreiro, de 19 anos; o estudante Júlio Ramon de Lima, de 21; Pedro de Toledo de Souza, de 19; e Kauê Baldon Barreto, de 18.
De acordo com a polícia, os acusados foram indiciados por tentativa de homicídio, injúria racial e formação de quadrilha. Todos foram transferidos para o 2º DP (Bom Retiro), de onde seguiriam para algum Centro de Detenção Provisória.
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