VEM AÍ: " Insensato Coração " ...

Insensato Coração

Se a Globo um dia vai liberar o beijo gay na suas produções ninguém sabe.    Mas a próxima novela do horário nobre “Insensato Coração”, que irá substituir “Passione”, terá em alguns dos seus temas a diversidade sexual e a discussão sobre a homofobia.

Seis personagens homossexuais farão parte do núcleo “gay” da trama, que ainda terão um “point gay” como elo dos personagens, que será um quiosque na Praia de Copacabana.

O local que tem sua dona Sueli, interpretada pela Louise Cardoso, ficará famoso entre os gays depois que sua dona inocentemente colocar uma bandeira arco-íris como elemento de decoração do quiosque, sem saber que a bandeira é um símbolo importante da comunidade LGBT. Lá, um dos atendentes será o personagem Xicão (Wender Bendelack), um gay assumido. O filho da Sueli, Eduardo (Rodrigo Andrade), descobrirá no meio da trama que gosta de homem, mas antes irá namorar uma mulher, a Paula interpretada por Tainá Müller.

Outros personagens homossexuais da novela serão o Roni, interpretado por Leonardo Miggiorin, fiel escudeiro de uma ex-participante de reality show, o professor de Direto Hugo (Marcos Damigo) e uma agente penitenciária vivida pela atriz Cristiana Oliveira e o advogado Álvaro (Edson Fieschi).

E contrapondo, haverá na novela um personagem que manifestará seu preconceito contra homossexuais. Será o executivo Kleber (Cássio Gabus Mendes), funcionário do advogado Álvaro.

A novela que estreia em 17 de janeiro, terá como locações as cidades de Florianópolis e o Rio Janeiro, deixando a cidade com a maior parada do mundo de fora. A trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares tem a direção de Dennis Carvalho.




Wendell Bendelack





CRISTIANE  DE OLIVEIRA



MARCUS DAMIGO





Edson Fieschi





Rodrigo Andrade



Leonardo Miggiorin



Nota da redação: por mais críticas que se possa fazer contra a emissora global, temos que parabenizar os recentes tratamentos que a Globo tem dado para as questões da homossexualidade. Esperamos que o núcleo gay seja tratado com muita sensibilidade para a diversidade e não apenas mais um núcleo de humor cheio de chavões e lugares comuns para a diversão dos heterossexuais.