HOMOFOBIA: CONCEITO, ETIMOLOGIA DA PALAVRA E CONSEQUÊNCIAS DO ATO
Por Thonny Hawany
A expressão homofobia e sua legítima significação têm sido alvo de muitos debates entre os estudiosos do assunto. Trata-se de um neologismo formado por dois radicais gregos (homo=igual + phobia=medo). A sua origem tem como marco inicial o ano de 1971, quando foi cunhado pelo psicólogo norte-americano George Weinberg em seu livro “Society and the Healthy Homosexual(1)”.
Com o passar dos tempos, o termo homofobia, criado para significar tão somente medo, aversão e ódio à pessoa homossexual, passou a significar, mais modernamente, quaisquer atos de discriminação contra o homossexual ou contra a homossexualidade.
Não se recomenda, portanto, fazer uma leitura, ao pé da letra, dos radicais que compõem a palavra homofobia. O radical homo que, na palavra homossexual, significa igual; na palavra homofobia, por se tratar de uma apócope(2) da palavra homossexual, ou seja, de uma redução da expressão, o referido radical não tem o mesmo teor semântico e lexical que tem na palavra homossexual. Neste caso, em especial, o radical homo evoluiu para significar o todo e não somente uma parte, ou seja, é uma referência integral à pessoa homossexual.
Já o radical phobos do grego, que significa medo de forma geral, na expressão homofobia quer dizer, além do medo irracional, também a repulsa, o preconceito, a aversão ao homossexual e à homossexualidade. Há quem diga que a expressão certa para este caso seja homofilofobia e que o indivíduo que sofre deste transtorno deve ser chamado de homofilofóbico. Para encontrar discussões dessa natureza, basta um giro pela internet para que a palavra homofilofobia surja aos montes em substituição a tão conhecida expressão homofobia.
A consagração lexical de um ou de outro termo será inevitável. Na corrida pela popularidade tem ganhado o vocábulo homofobia. Na relação homem versus palavra, nós não as escolhemos, elas são quem nos escolhem. Apenas as lemos, registramo-las e as estudamos como fazem os filólogos. Se homofobia ou homofilofobia, isso não importa, o importante é o combate veemente à patologia que elas significam e que pode ir de uma simples manifestação de repulsa e medo ao cometimento de um crime por raiva e ódio.
Deixando de lado a etimologia da palavra para me dedicar parte de minhas reflexões à materialização do fenômeno, deparei-me com as proposições seguintes: a homofobia poder se dar de modo sutil ou explícito. Tanto a homofobia velada quando a explícita são preocupantes. Quaisquer umas das formas de homofobia podem levar o indivíduo a consequências desastrosas.
No Brasil e no mundo, é crescente o movimento em favor da responsabilização cível e criminal do agente homofóbico. A exemplo do Estado de São Paulo e de outras regiões do mundo, há estados e municípios brasileiros que já se posicionaram favoravelmente à criminalização da homofobia e à consequente punição do indivíduo que mata, que fere ou que causa lesões psicológicas ao homossexual.
Em tese, o número de criminosos que agem de modo velado, se comparado ao daqueles que agem e se mostram, é infinitamente maior. O indivíduo homofóbico pode estar no trabalho, no meio familiar, no ambiente escolar, na igreja, ou em quaisquer outros segmentos da sociedade. Como já dissemos, muitos são declarados, enquanto outros se escondem por detrás de estruturas sacro-fundamentalistas e de culturas tradicionais e, de lá, usam de subterfúgios para dar ares de legitimidade e de normalidade à prática horrenda de terror e de incitação à morte de homossexuais.
O homossexual, vítima passiva da discriminação velada, sofre tanto quanto aquele que é vítima de homofóbicos declarados. A discriminação velada acontece silenciosa e progressiva, machuca a mente, mata a alma e fere o corpo. A pessoa vítima de homofobia perde a razão de existir como empregado nas relações trabalhistas, como aluno ou professor nas relações escolares, deixa de ver sentido nas relações com a igreja e, por vezes, vê-se obrigado a abdicar do aconchego da familiar pelo banimento. Não há homem, não há mulher que seja feliz num meio em que não seja respeitado(a) e querido(a).
Ao longo dos tempos, a experiência tem-me mostrado que a homofobia velada leva o indivíduo a profundos níveis de estresse, de angústia e de depressão e que, quando essas doenças enraízam-se na alma e na mente, elas atacam também o corpo e corroboram para que a vítima sinta-se acuada e perca parte significativa de suas habilidades físicas, cognitivas e, em especial, de sua a capacidade de se relacionar com o meio social. A sociedade e seus meandros perdem o significado e deixam de ser a razão de viver, fato este que justifica o suicídio em muitos casos.
A homofobia e suas consequências transcendem a esfera do conhecimento sensível e atingem os núcleos de pesquisa acadêmica especializada. Isso é um passo gigantesco, mas, além de estudos, é necessário que outras medidas de urgência sejam tomadas a fim de extirpar o mal que atinge milhares de nós. A homofobia, que alastra por todo o mundo, sustentada por uma falsa ética fundamentalista, moralista e fora de contexto, não se extirpa aparando-lhe as arestas, mas com a consecução de leis que lhe coíbam a existência e a prática.
Se o Estado não se adiantar em regular essas questões, terá que arcar com o ônus de sua ingerência. Anotem! Estamos na iminência de um novo fenômeno de saúde pública que, na escuridão dos cérebros das vítimas de homofobia, desenvolve-se lenta e progressivamente.
Em conclusão, entendo que a homofobia é mais que o ato de discriminação do indivíduo homossexual, é mais que o medo, é mais que a aversão, é mais que o ódio; é a falta de respeito ao outro, é o descumprimento de preceitos legais, é a ausência de ética social, é, acima de tudo, a falta de AMOR AO PRÓXIMO da forma como ele nasce e desenvolve a sua maneira de SER.OBSERVAÇÃO: A(s) imagem(ns) postada(s) nesta matéria pertece(m) ao arquivo de imagens do Google Imagens e os direitos autorais ficam reservados na sua totalidade ao autor originário caso o tenha.
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A origem da palavra genocídio???
A origem da palavra genocídio
Qualidade informação
Você sabe qual foi a origem dessa palavra, ou melhor qual os fatos históricos que resultaram na criação dessa palavra? Então leia este interessante artigo.
Em 1933, milícias muçulmanas na recém criada nação do Iraque lançaram um assalto mortal contra os poucos sobreviventes da grande e milenar comunidade cristã nestoriana ou “assíria”. O relato do superior da congregação nestoriana informava:
“Homens, mulheres e crianças foram massacradas aos lotes por rifles, revólveres e metralhadoras…padres foram mortos e seus corpos foram mutilados. Mulheres (cristãs) assírias foram estupradas e mortas. Padres e jovens assírios foram mortos imediatamente ao recusar se converter à fé maometana (muçulmana)…mulheres grávidas tiveram seus fetos arrancados a facadas e destruídos”. Fonte: Apelo de Mar Eshai Shimun XXI, Patriarca dos (cristãos) Assírios para tdas as igrejas cristãs – 1933, texto original aqui.
Milhares de cristãos assírios foram mortos, dezenas de vilas e cidades cristãs foram destruídas. Todo o norte do Iraque foi limpo da presença cristã, que alí estava desde os anos seguintes à morte de Jesus Cristo.
Esse tipo de limpeza étnica promovida pelos muçulmanos não era novidade, mas ato frequente durante os 1.300 anos de história da religião maometana seja contra cristãos, budistas ou hindus. Mas em 1933 a mídia começava a ter mais cobertura mundial e esse crime contra a humanidade foi divulgado por todo o mundo ocidental.
Os crimes foram tão chocantes que pediam uma nova palavra para descrevê-los. Alguns meses depois, o advogado polonês Rapahel Lemkin utilizou esse caso de extermínio dos assírios e dos milhões de cristãos armênios pelos turcos em 1913, para defender uma nova categoria jurídica que se chamaria “crimes bárbaros”, ou seja “atos de extermínio direcionados contra coletividades étnicas, religiosas ou sociais de qualquer tipo (político, religioso, etc.)
00:09 (21 minutos atrás) excluir BABY NIGHT
A origem da palavra genocídio???
Lemkin estudou este tema durante vários anos e em 1943 ele criou uma nova expressão para esse comportamento criminoso: “genocídio”.
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Fuzilamento de judeus na Ucrânia |
O conceito moderno de genocídio como um ato especialmente horrendo e que pede sanções internacionais, tem em suas raízes os atos criminosos e bem sucedidos para erradicar e eliminar os cristãos do Oriente Médio.
Lemkin já reconhecia que tais atos poderiam fornecer um precedente perigoso para outros regimes políticos no futuro. Afinal, como Hitler perguntou em 1933: “Quem ainda fala hoje do extermínio dos (cristãos) armênios (em 1913)?
Infelizmente a memória humana é curta e os criminosos genocidas sabem disso. Essa é a origem da palavra genocídio, totalmente ligada ao martírio pela fé em nosso Senhor Jesus Cristo.
Fonte: “A História Perdida da Cristandade” de Philip Jenkins.
Leia mais:
A Quinta Ferramenta: o extermínio das igrejas cristãs orientais.
00:30 (0 minutos atrás) excluir BABY NIGHT
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