Homens sexualmente ativos vivem mais
MASSACHUSETTS _ Homens que praticam pouco sexo apresentam maior risco para doenças cardiovasculares. É o que indica pesquisa publicada na "Revista Americana de Cardiologia" e coordenada por Susan A. Hall, do departamento de epidemiologia do New England Research Institutes. O estudo incluiu 1.165 homens, com idade média de 50 anos, sem história de doença cardiovascular (como problema cardíaco, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica) no início da análise. Dos participantes, 213 tinham disfunção erétil, e todos foram acompanhados por 16 anos, em média. Os pacientes que relataram atividade sexual uma vez por mês ou menos tinham um risco 45% maior de doenças cardiovasculares do que o grupo que mantinha atividade sexual duas vezes por semana ou mais. Estudos anteriores já demonstraram o vínculo entre a disfunção erétil e as doenças cardiovasculares, mas a nova investigação é a primeira a considerar a freqüência de atividade sexual e o risco cardíaco, independentemente da impotência sexual. Para os autores, a capacidade de ter relações sexuais pode ser um marcador para a saúde em geral. E dizem que, provavelmente, os homes ativos sexualmente têm relacionamentos íntimos, com parceiros regulares, o que ajuda a reduzir o estresse.
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