
* * * Me joga no Google, me chama de pesquisa e me diz q eu sou tudo q vc procurava!!!
"O AMOR ENTRE IGUAIS"
Outra questão que se põe em discussão é a vivência da sexualidade, ou seja, o ato sexual em si, entre casais de iguais. No caso do homossexual feminino, por exemplo, a possibilidade de haver afeto e amor entre um casal é muito maior do que nos casamentos entre homossexuais masculinos.
No homem, o instinto sexual é muito mais ligado ao prazer carnal do que ao afeto. O homem consegue conviver com muito mais parceiros, estando solteiro ou casado, sem se ligar afetivamente a nenhum deles.
E, quando termina o chamado tesão, termina também o relacionamento, o casamento, a relação, ou o que seja. Isso torna as relações entre iguais (bem mais entre homens, frise-se) muito instáveis e pouco duradouras.
Não estamos, nós, homens, acostumados a ceder, a dialogar, a afagar e ser afagado. Buscamos muito mais o prazer imediato do sexo do que a segurança afetivo - amorosa.
Costumamos confundir com freqüência amor com sexo, e, em função disto, a frustração é inevitável quando descobrimos que já não sentimos mais aquele tesão do início do relacionamento.
Colocamos um ponto final na relação, sem nos preocuparmos muito com o sofrimento causado a nós mesmos e ao parceiro, e partimos para uma nova aventura sexual, um novo «amor» (ou um novo objeto que nos faça gozar).
Assim, de relação em relação, ao invés de se amadurecer um sentimento e consolidar uma vivência afetiva, vamos nos perdendo cada vez mais nas sendas de breves paixões, e nos tornando infelizes, dependentes de novas descobertas. Por temer a monotonia, a mesmice, acabamos nos enveredando por incontáveis relacionamentos, que só nos levam à última esperança de encontrar, enfim, o grande amor de nossas vidas.
O vigor dos dias de juventude são gastos e desgastados em noitadas, em vibrações enlouquecidas, que nos deixam cada vez mais vazios de esperança e de amor-próprio. A cada aventura, a vida é jogada no poço da desilusão, sem que se aprenda o verdadeiro significado do que é viver.
E as experiências acumuladas, que deveriam nos ensinar a não cair repetidamente nas mesmas armadilhas do destino, são logo esquecidas.
Casamento? Para quê? Para quem? Para preservar direitos
patrimoniais dos envolvidos somente? Será que não deveríamos ter uma nova visão e uma nova atitude perante os relacionamentos humanos? Será que a união de duas pessoas que se amam deveria basear-se apenas no resguardo de bens materiais?
Penso que deveríamos refletir mais profundamente sobre as implicações afetivas e espirituais dos relacionamentos para não batermos na mesma tecla, a vida toda, e acabarmos repetindo modelos já ultrapassados.
E isso é tudo. Não me surpreende mais tanta repetição de temas; provavelmente estejamos todos precisando ler, reler, meditar e passar a vivenciar sempre, a cada momento, a cada passo dado, as leis do amor. A ter alegria, felicidade e orgulho em assumir e deixar transbordar em nossa vida o verdadeiro Amor.
Incorporar o sentimento que supera de longe qualquer outro, que dispensa livros e ensinamentos dogmáticos, o que todos -do mais humilde ao mais dotado- podem compreender por completo: "Ame ao seu próximo como a si mesmo".
BABY NIGHT FOREVER...
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