Cinemas do Rio - Parte 1: Os que deixaram saudades / Centro
CINE VITÓRIA
Um dos melhores da Cinelândia, este majestoso cinema foi inaugurado em
1942 com 1200 lugares. Lançador de grandes sucessos, foi também o último
palácio cinematográfico a ser construído na região. Em 1980, com a
liberação de O IMPÉRIO DOS SENTIDOS (AI NO KORÎDA, 1976) no país, o
cinema foi promovido a “sala especial”, destin
ada
a passar filmes de sexo explícito. Nesta década, o cinema talvez tenha
tido o maior público de sua história, ao exibir mega-sucessos como
GARGANTA PROFUNDA (DEEP THROAT, 1972), CALÍGULA (CALIGOLA, 1979) e o
nacional COISAS ERÓTICAS (1981). Nos anos seguintes, com a consequente
decadência do gênero, o cinema perdeu o interesse junto ao público e
passou a ter péssima reputação, até fechar suas portas em 1993.
Atualmente o prédio está em obras e abrigará a Livraria Cultura. Que o
bom-senso preserve, ao menos, o enorme e suntuoso lustre de cristal que
iluminava o foyer do cinema.
Texto: Luis Mendes -
jornalista, cinéfilo, estudioso e defensor dos cinemas de rua e
proprietário da locadora cult Paradise Video
Foto: Arquivo pessoal do jornalista
No blog: http://t.co/52oqdkPl
Cinemas do Rio - Parte 1: Os que deixaram saudades / Centro
CINE VITÓRIA
CINE VITÓRIA
Um dos melhores da Cinelândia, este majestoso cinema foi inaugurado em 1942 com 1200 lugares. Lançador de grandes sucessos, foi também o último palácio cinematográfico a ser construído na região. Em 1980, com a liberação de O IMPÉRIO DOS SENTIDOS (AI NO KORÎDA, 1976) no país, o cinema foi promovido a “sala especial”, destin
ada
a passar filmes de sexo explícito. Nesta década, o cinema talvez tenha
tido o maior público de sua história, ao exibir mega-sucessos como
GARGANTA PROFUNDA (DEEP THROAT, 1972), CALÍGULA (CALIGOLA, 1979) e o
nacional COISAS ERÓTICAS (1981). Nos anos seguintes, com a consequente
decadência do gênero, o cinema perdeu o interesse junto ao público e
passou a ter péssima reputação, até fechar suas portas em 1993.
Atualmente o prédio está em obras e abrigará a Livraria Cultura. Que o
bom-senso preserve, ao menos, o enorme e suntuoso lustre de cristal que
iluminava o foyer do cinema.
Texto: Luis Mendes - jornalista, cinéfilo, estudioso e defensor dos cinemas de rua e proprietário da locadora cult Paradise Video
Foto: Arquivo pessoal do jornalista
No blog: http://t.co/52oqdkPl
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