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Rodrigo Santoro vive gay ao lado de Jim Carrey
Santoro made in HollywoodRodrigo Santoro continua dando seus passos, ainda que lentos, na disputada indústria cinematográfica de Hollywood. Depois de participar de megaproduções como “300’’ (2006) e do independente “Che’’ (2008), o ator pode ser visto no polêmico “O Golpista do Ano’’.No filme, ele dá vida a Jimmy, um dos primeiros parceiros sérios de Steven Russell, o protagonista da história, interpretado por Jim Carrey.
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Não é a primeira vez do galã brasileiro na pele de um personagem homossexual: em “Carandiru’’ (2003), dirigido por Hector Babenco, ele interpretou o travesti Lady Di, para o qual usou, inclusive, seios. Santoro não aparece muito no novo longa, mas sua atuação está longe de ser insignificante -como aconteceu em “As Panteras - Detonando’’ (2003), sua primeira incursão no cinema norteamericano. Baseado em fatos reais, “O Golpista do Ano’’ acompanha a trajetória de Russell, que, depois de um acidente de carro, decide abandonar a mulher, a filha e o emprego -ele é policial- e assumir ser gay.
Seduzido por uma vida de glamour, Russell passa a realizar uma série de golpes em empresas e em bancos, utilizando as mais diversas falsificações. Pego pela polícia, ele é encaminhado para a prisão, onde conhece Phillip Morris (Ewan McGregor), por quem se apaixona perdidamente. A partir daí, decide fazer o impossível para viver ao lado de seu grande amor.
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Filmado em 2009 e exibido no mesmo ano no Brasil, durante a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, “O Golpista do Ano’’, que marca a estreia na direção da dupla Glenn Ficarra e John Requa, chega às telas brasileiras antes mesmo de estrear nos Estados Unidos -onde teve sua primeira exibição no Festival de Sundance, em janeiro de 2009. A previsão é que os americanos possam assistir ao longa a partir de julho.
A estreia da produção já foi adiada três vezes. Uma das razões apontadas por tanta demora se deve ao tema abordado pela trama -a homossexualidade: Carrey, McGregor e Santoro não se privam de cenas de intimidade, com beijos e carícias. A versão que entra em cartaz teve cenas cortadas. Isso, porém, é irrelevante: mais do que a intimidade de um casal homossexual, o filme mostra o que uma pessoa é capaz de fazer por amor.
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