Dízimos semanais compulsórios, tortura de presos, extorsão de familiares, retenção de suprimentos dos presos, corrupção de servidores públicos e alguns outros crimes atribuidos a Universal na criação de uma mafia dentro de presídios do Mato Grosso.
Mais uma vez a Universal mostra que se supera na bandidagem e, já preparando o seu reinado no sistema penitenciário, destino certo de todos os seus líderes fiéis, estabeleceu em penitenciárias e centros de detenção do Mato Grosso o programa piloto de seu futuro plano de negócios principal – misto de moradia pré-inferno.
Segundo o portal G1 O Ministério Público de Mato Grosso (MPE) investiga a denúncia de que presos e familiares da ala evangélica do Centro de Ressocialização de Cuiabá, o presídio do Carumbé, são obrigados a pagar dízimo a detentos para não sofrer represálias. O órgão analisa o material apreendido na última sexta-feira (13), em cumprimento de mandado de busca e apreensão.
Segundo a mãe de um dos detentos que não quis se identificar, o pagamento do dízimo é feito semanalmente. “Eles são obrigados a pagar dízimo todo domingo. O quanto a gente levar tem que dividir com eles”, ressalta a mulher. O dízimo, de acordo com ela, é pago para que o filho permaneça na ala evangélica da unidade prisional, e a arrecadação seria feita por representantes de uma igreja. “Lá dentro são os pastores mesmo. Lá dentro tem os presos que são pastores, que ficam responsáveis em arrecadar [dinheiro] de quem é aqui de fora”.
A mulher, que prefere não se identificar, denuncia que quem não paga sofre consequências pesadas. “O preso fica sofrendo represália lá dentro, humilhado, forçado a fazer coisas. Provocam o preso para a briga, tudo isso lá dentro. Inclusive perigoso sair morte, porque é cada um por si. Quem tem parente lá dentro é assim, tem que ficar rezando para não acontecer nada”, ressaltou.
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